Blog   EPIs   17 de outubro de 2018

Talabarte x Trava-Quedas: Qual é a diferença?

Tempo de Leitura: 4 minutos

No trabalho em altura, ouvimos muito falar na importância do uso do cinto de segurança, certo? Porém, na hora da queda, existem outros componentes importantes para proteger o trabalhador e garantir a segurança.

Você sabe quais são?

Estamos falando do talabarte e do trava-quedas. Dispositivos fundamentais para retenção de quedas e proteção dos usuários na realização do trabalho em altura. Mas, qual é a diferença entre eles? Quando utilizar cada equipamento? Eles são considerados EPIs?

Se você se identificou com as perguntas acima, este post foi feito especialmente para você. Veja qual é a diferença entre o talabarte e o trava-quedas. E saiba o motivo por esses dispositivos não possuírem o CA – Certificado de Aprovação.

Talabarte x Trava-Quedas: Qual é a diferença?

O talabarte é um acessório do cinto de segurança que tem como objetivo travar a queda do usuário. É um elemento de ligação entre o cinto de segurança do trabalhador com o ponto de ancoragem. Ele não é mais um Equipamento de Proteção Individual. Por isso, nos últimos anos, você não encontra mais o CA neste produto. Desde 2015, o Ministério do Trabalho proibiu a emissão isolada do CA para este dispositivo. O talabarte só pode ser utilizado em conjunto do mesmo fabricante do cinto de segurança.

O mesmo ocorre com o trava-quedas. Ele não pode ser utilizado com um cinto de segurança de fabricante diferente. Portanto, hoje em dia, ao adquirir um desses produtos, o trabalhador só pode utilizar o talabarte ou trava-quedas juntamente com o cinto de segurança do mesmo fabricante.

Isto porque, eles não são mais considerados EPIs e sim, acessórios do cinto de segurança – EPI. Por este motivo, ambos não possuem mais o Certificado de Aprovação – CA.

Utilizar os equipamentos de fabricantes diferentes poderá comprometer a funcionalidade do EPI e prejudicar a saúde e integridade física do trabalhador.

Talabarte x Trava-Quedas: Quando utilizar cada um?

Na hora de comprar o cinto de segurança, devemos estar atentos à algumas especificações para garantir a proteção no trabalho em altura. Veja se o local de trabalho tem linha de vida, este é um fator fundamental para você escolher entre o talabarte e o trava-quedas. Vamos te explicar o motivo!

O talabarte é utilizado quando o local não possui linha de vida e a distância da queda do usuário é maior. Já o trava-quedas é adotado quando o ambiente de trabalho tem linha de vida. A grande vantagem do trava-quedas é o aumento da segurança com a presença da linha de vida para diminuir a distância da queda.

Talabarte – Principais modelos

No mercado, encontramos diferentes modelos de talabarte para a retenção da queda durante o trabalho em altura. Vamos listar os principais abaixo:

Talabarte Simples: É utilizado em situações com o menor risco para realizar o Trabalho em Altura. Isto porque, ele é composto por apenas um ponto de ancoragem. Também utilizado como limitador de distância, em linha de vida horizontal ou ponto de ancoragem.

Talabarte Duplo: Ideal para utilizar em estrutura como o andaime. Pois, ele é composto por um ponto de conexão com o cinto e duas pontas de conexão de ancoragem. Também utilizado para progressão em escadas, de modo que o trabalhador permaneça ancorado em todo o percurso, bem como, quando há necessidade de trocar a ancoragem de uma linha de vida para outra ou outro ponto de ancoragem.

Talabarte de Posicionamento: O talabarte de posicionamento, não é um equipamento para a retenção de queda. E sim, como um sistema para posicionar o trabalhador. Por isso, fique atento! É fundamental e obrigatório que ele seja utilizado em conjunto com o Talabarte de retenção contra queda.

Trava-Quedas – Principais modelos

A principal função do trava-quedas é reter a queda do trabalhador. Porém, a principal dúvida dos profissionais é compreender qual é o modelo ideal para cada atividade. Vamos explicar neste post as principais diferenças entre os equipamentos e quando utilizar cada um.

Este dispositivo tem como objetivo travar o cinto de segurança e o trabalhador, assim, evita o impacto e o choque com o solo. Podemos encontrar no mercado, produtos com fita sintéticas, cordas ou cabos.

Trava-Quedas Deslizante: O trava-quedas deslizante é acoplado à uma linha de vida. Segundo o nosso parceiro Ansell | Hércules, devemos utilizar o trava-quedas deslizante nas seguintes situações:

  • Trabalho em fachada de prédios
  • Andaimes suspensos
  • Cadeiras suspensas
  • Escada tipo marinheiro
  • Qualquer acesso que se utilize escada e exceda a altura máxima permitida sem EPIs contra quedas (2m)

Trava-Quedas Retrátil: O trava-quedas retrátil é ideal para trabalho com movimentação vertical ou horizontal, em atividades com auxílio de troles ou carga e descarga de caminhão. É composto por um cabo de aço ou fita enrolada, e tem como função travar a queda automaticamente e impedir a movimentação do trabalhador.

Essas são as principais diferenças entre o Talabarte e o Trava-Quedas. Agora, quando você for adquirir os EPIs para o Trabalho em Altura já sabe que na hora de escolher entre os dispositivos, observe se o local tem linha de vida. A partir daí, faça a sua escolha de acordo com a atividade que o usuário irá exercer.

Se quiser saber tudo sobre a NR 35, baixe grátis o guia completa de segurança em trabalho em altura aqui!

Tem alguma experiência com o trabalho em altura? Dúvida, dicas ou sugestões? Compartilhe conosco nos comentários abaixo.

Até a próxima!

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