Proteção das Mãos: prevenindo Acidentes de Trabalho

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De todas as práticas essenciais para a Segurança do Trabalho, talvez a Proteção das Mãos seja uma das mais importantes. Isso porque essa é uma das partes do corpo mais importantes para o nosso dia a dia, não somente para o trabalho.

Segundo dados recentes do Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho, 35% dos acidentes ocupacionais registrados são nos membros superiores. Destes, 60% acontecem entre mãos (incluindo dedos) e punhos.

É preciso ter mais conscientização quanto às melhores práticas para a Proteção das Mãos. Um acidente de trabalho como este impossibilita o trabalhador de realizar não só as suas atividades dentro como também fora da empresa.

Por isso, no artigo de hoje, você vai ver quais são os principais riscos às mãos do trabalhador no ambiente de trabalho e, também, como preveni-los da melhor forma.

Acompanhe!

Principais riscos para as mãos do trabalhador

Entre todos os acidentes de trabalho envolvendo as mãos do trabalhador, podemos observar duas classificações importantes: a lesão traumática e a lesão por contato. Ambas são igualmente preocupantes e podem resultar em acidentes graves.

Dentro da lesão traumática entram os cortes, as perfurações, fraturas, amputamentos, prensamentos, entre outros. Já a lesão por contato envolve queimaduras, choques, contato com produtos químicos, temperaturas extremas e etc.

Para uma proteção das mãos adequada, é importante que cada um destes riscos seja previamente identificado através da elaboração do PPRA. Assim sendo, poderão ser tomadas as Medidas de Controle de Risco que servirão para proteger a saúde e a integridade física do trabalhador.

Para darmos continuidade ao artigo, vamos passar rapidamente sobre como funciona este processo tão importante para a Segurança do Trabalho.

Quais as Medidas de Controle de Risco para as Mãos?

Após identificados os riscos presentes no cotidiano daquele trabalhador, existem três áreas onde as Medidas de Controle de Risco serão adotadas. São elas:

• Na origem do problema (que é a fonte do risco);
• Ao longo do percurso entre a origem e o colaborador (ou seja, no ambiente);
• No receptor (que é o próprio trabalhador, onde entram os EPIs).

Segundo a Hierarquia de Controle de Risco, essas medidas deverão ser tomadas na ordem em que listamos acima. Assim, os Equipamentos de Proteção Individual, essenciais para a proteção das mãos, serão a última medida de controle de risco a ser tomada.

Segundo a NR 6, os EPIs só serão utilizados:

1. sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
2. enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,
3. para atender a situações de emergência.

E quais os EPIs para Proteção das Mãos?

Segundo pesquisas, cerca de 80% dos acidentes de trabalho envolvendo as mãos poderiam ter sido evitados se o trabalhador estivesse utilizando o EPI adequado.

Para cada um dos riscos que podem existir no ambiente de trabalho, existe um equipamento de proteção determinado. Entre as Luvas de Segurança, por exemplo, existem no mínimo 10 tipos de diferentes, e é essencial saber diferenciá-las.

Outro ponto importante é que engana-se quem pensa que as Luvas são o único EPI para a Proteção das Mãos. Os Cremes de Proteção são igualmente importantes e também possuem suas variações e especificações.

Vamos ver abaixo um pouquinho sobre cada um desses equipamentos para a proteção da mãos?

Luvas de Segurança

Dentre as Luvas de Segurança, existem diversos modelos diferentes. Cada um deles oferece proteção para determinados grupos de risco, que podem ser divididos entre:

1. Riscos Físicos ou Mecânicos: cortes, abrasões, perfurações, choques, etc;
2. Riscos Químicos ou Biológicos: bactérias, fungos, parasitas, vírus, etc.

Assim sendo, os principais modelos de luvas de segurança existentes hoje no mercado de EPIs são:

• Luva Anticorte: luva de segurança que protege contra cortes de produtos secos nas mãos;
• Luva de Látex Natural: do mesmo modo que garante boa flexibilidade e resistência contra muitos ácidos e álcool, este modelo também é uma excelente opção para proteger de produtos químicos; 
• Luva de Látex Nitrílica: oferece uma excelente proteção principalmente contra óleos, tipos diferentes de solventes, gordura animal e graxa;
• Luva de Malha: luva resistente aos riscos de abrasão, farpas de madeiras entre outros.
• Luva de PVC: proporciona uma excelente proteção contra ácidos, cáusticos, bases álcoois e, também, abrasões.
• Luva de Vaqueta e Raspa de Couro: também são boas opções para o risco de abrasão e até mesmo solda pois o couro é muito resistente.
• Luva Descartável: podem feitas de Vinil, Latex natural, Nitrílicas, com ou sem amido. Conhecidas, também, como luvas de procedimento.
• Luva para Alta Performance: aqui entram as luvas com características específicas e/ou  finalidades especiais, como por exemplo: mais resistência à corte, impacto, perfuração, etc.
• Luva para Isolação Elétrica: proteção contra choque e energia elétrica.
• Luva para Temperatura: luva que protege contra temperaturas extremas, sejam elas muito altas ou muito baixas.

Confira as opções da Prometal EPIs em Luvas de Segurança.

Cremes de Proteção

Os Cremes de Proteção costumam ter o apelido de “Luvas Químicas” por entre os funcionários da área, pois criam  uma espécie de “barreira” contra os agentes químicos.  Sendo de extrema eficiência para a proteção das mãos.

Hoje em dia já existem diferentes tipos de cremes de segurança no mercado. Todos eles se enquadram em três grupos distintos, são eles:

Grupo 1) água-resistentes: os cremes de proteção água-resistentes são aqueles que, como o nome já diz, não saem facilmente com a água.

Grupo 2) óleo-resistentes: este segundo grupo pertence aos cremes de proteção que não saem quando o usuário está em contato com óleos.

Grupo 3) cremes especiais: já os cremes especiais são todos aqueles que possuem indicações de uso bem definidas, especificadas pelo próprio fabricante.

Confira as opções da Prometal EPIs em Cremes de Proteção.

Proteção das Mãos: é preciso melhorar este aspecto!

Como você viu no início dessa leitura, os números não nos deixam mentir. Inegavelmente, é preciso dar mais atenção para a proteção das mãos do trabalhador para tentarmos diminuir os índices de acidentes de trabalho no Brasil.

Procure realizar treinamentos periódicos com as equipes sobre o uso e a conscientização de EPIs; fazer as revisões, manutenções e substituições nos equipamentos que necessitarem…

Bem como realizar o Diálogo Diário de Segurança (DDS) todos os dias, para oferecer a orientação correta sobre o cuidado com as mãos na atividade a ser desempenhada.

Como resultado, você contará com uma equipe engajada e atenta, que trabalha e coopera junto pela Segurança do Trabalho.

Esperamos que você tenha curtido a leitura! Sobretudo, que ela tenha sido de grande utilidade para a sua vida profissional. 

Compartilhe este artigo com os seus colegas e colaboradores. 

Até o próximo artigo!

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