O que é Cinto Paraquedista?

Tempo de Leitura: 7 minutos
Cinto Paraquedista

O cinto paraquedista ou também conhecido como cinto do tipo paraquedista é muito importante para os profissionais que trabalham em altura.

Sendo um EPI que pode salvar a vida de um profissional em caso de acidente, o que reforça a necessidade de seu uso no dia a dia, torna-se imprescindível para o desenvolvimento das atividades.

O produto é fundamental para diversas situações e precisa seguir algumas regras. Por isso, iremos explicar mais detalhadamente o que é o cinto paraquedista, para que serve e outros detalhes importantes para ser assertivo na compra.

Garantindo que o EPI tenha a efetividade necessária e possa resguardar sua equipe caso seja necessário, você conseguirá fazer uma excelente escolha pela segurança do trabalho da sua empresa. 

O que é Cinto Paraquedista e para que serve?

O cinto paraquedista é um EPI (equipamento de proteção individual) que é utilizado envolvendo o tórax e a cintura do profissional que atua em altura.

O EPI envolve o corpo mantendo o profissional de maneira segura ao trava quedas ou talabarte, de modo que, em caso de acidente, o cinto possa resguardar o profissional que não irá cair livremente do local que deveria estar fixado e trabalhando.

O cinto é utilizado em conjunto com outros itens de proteção como as cordas, o talabarte e o trava quedas, que possuem a finalidade de evitar uma queda livre em caso de acidente.

O objetivo é que o profissional sempre esteja bem resguardado, evitando que em caso de queda seu corpo caia livremente até o solo. Afinal, dependendo da altura o tombo pode ser fatal para seu colaborador, ocasionando uma perda irreparável.

Justamente para evitar esse tipo de acidente, existem normas para o trabalho em altura que precisam ser seguidas por sua equipe. Estamos falando da NR 35, que tem como objetivo determinar todas boas práticas para essa atividade.

O treinamento de todos os profissionais é fundamental para que usem corretamente todos os EPIs e possam estar resguardados em todos os cenários que podem desencadear acidentes.

De forma que, seus profissionais atuem evitando acidentes e também estejam bem equipados caso algum acidente inevitável ocorra durante o expediente.

Trabalho em Altura

O trabalho em altura exige que os profissionais utilizem equipamentos de proteção individual específicos, como o cinto paraquedista, cordas e outros EPIs de acordo com a função. É determinado assim toda atividade desenvolvida acima de 2 metros do nível inferior.

O ideal é que o responsável pela compra de EPI tenha consciência sobre as regras que se aplicam ao trabalho em altura, como a NR 35 que prevê quais são os EPIs essenciais para que o profissional esteja resguardado em caso de acidente.

Isso porque, o objetivo é evitar que um acidente possa se tornar fatal. Garantindo a máxima segurança do profissional em todos os cenários, inclusive em momentos de acidente.

Além de conhecer as regras, o profissional comprador é responsável por disponibilizar material adequado ao tamanho dos seus colaboradores. De modo que, o EPI realmente se ajuste ao profissional e sua função, garantindo que seja efetivo em caso de acidente.

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Tipos de Cinto Paraquedista

Existem vários tipos de cinto paraquedista, com o objetivo de adequar a proteção ao cotidiano de seu trabalhador especificamente.

Dessa forma, é possível evitar que um acidente seja fatal. Afinal, o cinto se adequa ao tipo de função que é executada por sua equipe, proporcionando ao profissional uma maior segurança em relação ao risco de queda. 

Os principais modelos disponíveis no mercado são:

  • Cinturão Paraquedista;
  • Cinto de Paraquedista;
  • Cinturão Paraquedista com 5 pontos de ancoragem;
  • Cinturão Paraquedista com regulagem total e almofada;
  • Cinto com Proteção Lombar;
  • Cinto com Regulagem Total;
  • Cinto Eletricista/Cemig;
  • Cinto para carregamento de carga.

Além de conhecer os modelos disponíveis, é preciso entender quais são os objetivos de cada um, por isso, disponibilizamos a seguir uma breve explicação.

Funcionalidades dos diferentes modelos de cinto paraquedista

Cada cinto é mais adequado para uma função e, portanto, mais eficiente na proteção de sua equipe de acordo com o que cada um desempenha, confira!

Cinto de segurança paraquedista com 1 ponto de conexão

CINTO DE SEGURANÇA PARAQUEDISTA HL01203M
CINTO DE SEGURANÇA PARAQUEDISTA HL01203M

Esse é um modelo muito comum, utilizado com Talabarte em Y, trava-quedas para corda ou trava quedas retrátil, possibilitando a total segurança para o trabalho em altura.

Cinto de segurança paraquedista para trabalho a quente

CINTO DE SEGURANÇA PARA SOLDA 2C HL009KVPR
Modelo para Solda, resistente a chamas.

Os profissionais que trabalham com solda em altura ou outras atividades relacionadas a altas temperaturas, precisam do modelo paraquedista para trabalho a quente. De modo que, o cinto seja resistente o suficiente para o cotidiano de trabalho em alta temperatura.

Caso o modelo comprado não seja o correto para a função, é natural que o cinto apresente desgaste rápido, ocasionando a necessidade de substituição.

Modelo Diétrico, para eletricistas.

Por isso mesmo, é mais interessante comprar o modelo adequado, que a tentativa de “economizar” comprando um modelo que não suporta a rotina de trabalho de sua equipe. Afinal, o modelo inferior acaba expondo seus profissionais ao risco de acidentes sem proteção.

Uma característica interessante sobre este tipo de cinto é quanto ao material em que é feito. Geralmente, ao invés de serem fabricados em poliéster, como os demais, eles são fabricados em aramida, que tem resistência mecânica e térmica. 

Cinto de segurança paraquedista para acesso por cordas

cinto mult 1884b

Esse modelo é utilizado para quem trabalha como resgate e alpinismo industrial. Sendo essencial nas tarefas em que o acesso do trabalhador é feito por meio de cordas que dão sustentação ao profissional durante a atividade desempenhada.

Cinto de segurança paraquedista para espaço confinado com alças nos ombros

cinto de segurança MULT 2010A MG cinto

Os profissionais que trabalham em espaços confinados possuem necessidades especiais, por isso, precisam usar o modelo com alças nos ombros para garantir a efetividade da proteção caso ocorra algum acidente.

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Cinto de segurança paraquedista com ponto de conexão lateral

cinto de segurança mult 2010

Esse modelo possibilita que o profissional trabalhe com o talabarte de posicionamento. Possibilitando que esteja corretamente posicionado e ao mesmo tempo, com as mãos livres para desempenhar suas funções.

Portanto, é um modelo essencial para o trabalho em altura quando o profissional desempenha funções que necessitam das duas mãos livres.

Lembrando que ponto de conexão não significa que seja para retenção de queda.

As argolas laterais permitem apenas o posicionamento, mas jamais podem ser utilizadas nos talabartes de posicionamento como um dispositivo para retenção de queda como um talabarte em Y por exemplo.

Essas argolas laterais servem exclusivamente como ”acessórios” e jamais para conectar um trava quedas ou talabarte.

É preciso conectar o cinto aos acessórios corretos

A segurança do cinto paraquedista é possibilitada não só pelo EPI em si, mas também, pelo uso de outros acessórios que são fundamentais para que o profissional esteja bem fixado e protegido em caso de acidente.

Tendo em vista que, as cordas e acessórios são utilizados com o objetivo de fixar o profissional e em caso de acidente, darão sustentação evitando que ocorra uma queda livre.

Por isso, todo profissional que irá trabalhar em altura precisa de uma excelente equipe de compra de EPI, disponibilizando proteções de alta qualidade para o desempenho das funções.

Uma vez que, é preciso ter equipamentos em boas condições de uso e que sejam confiáveis. A equipe deve ser treinada para utilizar os equipamentos e guardar da forma correta.

Sempre tendo a devida atenção para garantir que os itens sejam bem conservados, evitando que o desgaste de um EPI ocasione risco aumentado de algum acidente.

É essencial saber utilizar os acessórios no cotidiano, com o objetivo de evitar desgaste desnecessário e proporcionar a vida útil que todos os EPIs foram idealizados para atender.

Dessa forma, a empresa evita custos adicionais, bem como, a equipe estará sempre resguardada por fazer bom uso dos cintos de segurança para o trabalho.

Pontos de conexão com o cinto paraquedista

Além do cinto em si, o comprador de EPI deve se preocupar com a aquisição de bons pontos de conexão para sua equipe, como:

  • Argola dorsal para retenção de queda;
  • Argola frontal, podendo ser argola ou laçada para retenção de queda;
  • Argola central ou umbilical para sustentação;
  • Duas argolas de posicionamento na cintura;
  • Alças nos ombros para acesso em espaços confinados.

Esses são os principais modelos usados no dia a dia pelos profissionais que trabalham em altura. Portanto, vale a pena identificar quais são as necessidades de seus profissionais para fazer uma compra assertiva.

Sempre prezando pela análise de custo versus benefício, para adquirir aqueles EPIs que realmente apresentam a durabilidade prometida e que são indicados para a função executada por sua equipe.

Dessa forma, é possível resguardar a todos de acidentes, fazer o investimento correto e ter bons resultados em relação ao cotidiano de trabalho.

Evitando que a empresa precise comprar com frequência produtos que deveriam ser duráveis, mas que não são eficientes por causa de uso inadequado ou por não apresentar a qualidade esperada.

Em EPI, é importante estar atento ao que os seus profissionais relatam e a qualidade dos produtos recebidos. Sempre prezando pela qualidade para minimizar riscos de falha do produto em caso de necessidade durante um acidente.

O objetivo é proteger sua equipe, fazer boas compras evitando desperdício de recursos e ainda, garantir proteção da empresa contra uma série de riscos judiciais caso algum acidente ocorra.

Existem outros modelos de cinto para trabalho em altura?

Além do cinto paraquedista, existem outros modelos que são disponibilizados no mercado, de acordo com a função executada pelo profissional.

O ideal é sempre analisar se o produto condiz com as regras da ABNT em relação ao trabalho em altura. Bem como, identificar se o modelo oferece de fato toda a proteção que sua equipe necessita, e o Certificado de Aprovação em dia.

Tenha como principal objetivo resguardar os profissionais e a empresa, que pode sofrer uma série de problemas judiciais caso algum profissional sofra acidente e não esteja bem equipado em relação aos EPIs utilizados.

Seguir a NR 35 e NR 6 é fundamental para que todos estejam resguardados, usando os equipamentos indicados pela Lei. Aproveite que agora já sabe mais sobre cinto paraquedista para o trabalho em altura e faça a compra correta.

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