Blog   EPIs   14 de novembro de 2018

Risco Químico: Medidas de Segurança e os EPIs utilizados

Tempo de Leitura: 3 minutos

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Os riscos químicos estão presentes em diferentes ambientes de trabalho e para garantir a proteção do trabalhador é preciso conhecimento e informação. A exposição à esses agentes pode causar danos sérios à saúde dos colaboradores.

Mas, afinal o que é o risco químico? Como combater e proteger a saúde do trabalhador?

Se você tem essas dúvidas, este post foi feito especialmente para você! Aqui, vamos explicar o que é o risco químico, abordar as principais medidas de segurança e os EPIs para a proteção química.

Durante a jornada de trabalho, podemos encontrar 3 tipos de riscos: O Risco Físico, Risco Químico e o Risco Biológico. Os riscos químicos estão entre os mais perigosos!

Vamos te explicar o porquê…

Primeiro de tudo, precisamos saber identificar os riscos ambientais presentes no nosso ambiente de trabalho. Se você tem dúvida, publicamos um post que explica tudo que você precisa saber sobre os riscos ambientais.

Risco Químico

São agentes químicos existentes no local de trabalho, produtos químicos ou misturas que podem prejudicar a saúde do trabalhador através da inalação por via respiratória, digestiva ou absorção cutânea. A exposição à esses agentes, ocorre na forma de poeira, gases, fumos, neblinas, névoas.

  • Estado sólido: poeiras, fumos, fibras, grãos, etc.
  • Estado líquido: névoas, neblinas, combustível, etc.
  • Estado gasoso: hidrogênio, nitrogênio e outros gases.

Os agentes químicos podem entrar no organismo pela via respiratória, absorção cutânea e via digestiva.

Já foram catalogadas mais de cem mil substâncias químicas. A principal dificuldade dos profissionais da segurança do trabalho, é quantificar o potencial dano dos agentes, a concentração dos produtos e a reação dele no nosso organismo.

Por isso, é fundamental é estar de acordo com as NRs, promover a segurança do trabalho e ficar atento aos limites de tolerância de cada agente químico. Afinal, os efeitos e danos à saúde, estão ligados ao tempo de exposição do trabalhador à determinado agente.

Mas, como identificar os limites de tolerância?

NR 15 e os Limites de Tolerância para os Agentes Químicos

A NR 15 – Atividades e Operações Insalubres estabelece os limites de tolerância para cada agente, seja ele físico, químico ou biológico. Os limites de tolerância para os agentes químicos, podem ser encontrados nos Anexos XI e XIII da NR 15.

Nos anexos, você vai encontrar informações específicas sobre cada substância, além de compreender os cálculos necessários para identificar a situação do risco, como por exemplo, a identificação do risco grave ou iminente.

Efeitos e danos à saúde

Os efeitos da exposição ao risco químico, podem causar diversas reações no organismo do trabalhador, como:

  • asfixia
  • irritação na pele ou nos olhos
  • alergias
  • intoxicações
  • anestesia.

São diversas doenças causadas pela exposição dos agentes químicos. Por isso, precisamos ficar atentos quanto ao limite de tolerância para não prejudicar a saúde e integridade física do trabalhador através das doenças causadas pelo risco químico.

A poeira de sílica, por exemplo, é um risco químico que causa uma doença respiratória chamada silicose. Já escrevemos um artigo especialmente sobre este assunto.

Silicose e a importância da proteção respiratória!

EPIs para Proteção Química

No mercado de EPIs, encontramos diversas soluções para a proteção química. Os mais procurados são as vestimentas de segurança que garantem a proteção do corpo do trabalhador. Veja o exemplo do macacão químico:

Outros EPIs comuns que são utilizados contra os riscos químicos são:

  • Respiradores
  • Óculos de Proteção
  • Luvas de Segurança
  • Botas de PVC
  • Cremes de Proteção
  • Avental de PVC

A escolha dos equipamentos de proteção são definidas de acordo com as possíveis consequências do risco. Sabemos que, de acordo com a hierarquia da segurança do trabalho, os riscos podem ser eliminados ou controlados pelas medidas de controle administrativas e/ou coletivas.

Por isso, a importância do PPRA para compreender quais são os agentes de riscos que oferecem risco à saúde do trabalhador. O EPI é a última medida a ser estabelecida e a definição dos EPIs adequados deve estar dentro do PPRA da empresa.

Se você quiser saber mais sobre o PPRA, já escrevemos diversos artigos aqui no blog Pensou Proteção para falar sobre o assunto.

Lembrando que é fundamental realizar o treinamento dos colaboradores, promover a conscientização do uso do EPI e do cumprimento das normas de segurança!

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