EPI x EPC: Entenda quando implantar cada equipamento!

Tempo de Leitura: 5 minutos
epi epc

Você sabe qual é a diferença entre o EPI e o EPC? Sabemos que para proteger os trabalhador, é preciso a utilização dos equipamentos de proteção. Mas, como compreender o momento certo de implantar a proteção coletiva e a proteção individual?

Entender a diferença entre os EPIs e os EPCs e a hora certa de adotar cada um é fundamental para garantir a segurança do trabalho no ambiente laboral.

No programa do canal Pensou Proteção, o promotor de vendas e técnico em segurança do trabalho, André, vai explicar sobre a principal diferença entre os equipamentos, falar sobre os exemplos no mercado e como identificar quando precisamos utilizar o EPI e quando precisamos implantar o EPC.

Assista ao vídeo e depois continue sua leitura, pois você vai saber tudo sobre EPI x EPC sem sair desta página. 

Aqui no blog Pensou Proteção, também escrevemos um artigo falando da importância do Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) e Equipamento de Proteção Individual (EPI). Se você ainda não viu este post, basta clicar aqui!

Os acidentes de trabalho, continuam acontecendo por falta de conhecimento, informação e claro, prevenção. Prevenir os acidentes ou doenças ocupacionais é totalmente possível!

Sim, é possível!

Precisamos nos conscientizar sobre a utilização correta dos equipamentos e a implantação adequada dos EPCs para garantir a proteção coletiva. Claro, sempre respeitando a hierarquia de medidas de segurança para que seja possível proteger os trabalhadores durante a jornada de trabalho. Pensando nisso, também listamos os principais EPIs e EPCs naquele post para você compreender a diferença e entender quando utilizar cada equipamento.

Entendendo os EPIs

Os equipamentos de proteção individual, como o nome já sugere, são itens de proteção que devem ser utilizados de maneira individual pelos trabalhadores. São obrigatórios em muitas áreas onde existem riscos para a saúde e segurança física dos trabalhadores.

Acontece que muitas atividades, embora envolvam muitos perigos que acabam gerando riscos, ainda assim não podem ser deixadas de lado. Por este motivo, para que estes riscos sejam atenuados, é que existem os EPIs que falamos tanto aqui no blog. 

É claro que antes da utilização dos mesmos, o ambiente de trabalho ainda passa por diversas análises que buscam identificar e avaliar os riscos. O intuito com esses programas analíticos é providenciar maneiras de eliminar os agentes, ou então reduzir seus impactos.

Essas maneiras são as chamadas Medidas de Controle de Risco e podem ser aplicadas tanto no ambiente de trabalho, quanto no próprio risco ou no trabalhador. As duas primeiras entram na retirada do contaminante ou na criação de medidas de separação entre o risco e o trabalhador no expediente (entre outros).

Saiba mais sobre as Medidas de Controle de Risco aqui neste artigo! 

Já as medidas a serem aplicadas no trabalhador, é aí que se enquadram os EPIs. Regulamentados pela NR 6, os produtos são obrigatórios e devem ser fornecidos pelo empregador de maneira totalmente gratuita a cada um dos trabalhadores. 

Na relação EPI x EPC, podemos dizer então que assim como os EPIs são uma medida de controle de risco a ser aplicada no trabalhador, os EPCs fazem o mesmo porém no ambiente. Mas vamos falar mais sobre eles no tópico a seguir. 

Entendendo os EPCs

Os EPCs são os Equipamentos de Proteção Coletiva que, como o próprio nome já diz, servem para proteger não só uma pessoa como um grupo de trabalhadores ao mesmo tempo. Como exemplo, podemos citar as placas de sinalização, simples e funcionais.

O principal objetivo destes produtos é organizar o ambiente de trabalho a fim de indicar perigos ou caminhos para emergências; Ou então podem servir para utilização direta dos trabalhadores, como um chuveiro lava-olhos, por exemplo. 

Diferentemente dos EPIs, os equipamentos de proteção coletiva não são determinados pela NR 6 mas sim, mencionados pelas NR 4, que faz referência aos Serviços Especializados em Engenharia De Segurança e em Medicina Do Trabalho (SESMT) e pela NR 9, que determina o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA).

Na NR 9 é onde as Medidas de Controle de Risco são determinadas e, por este motivo, lá se encontram todas as obrigatoriedades quanto aos EPCs. 

Inclusive, a norma determina a hierarquia de controle de risco que organiza as medidas tomadas no trabalhador, no ambiente e no agente de risco, conforme mencionamos anteriormente. Veja qual é essa hierarquia: 

  1. Na origem do contaminante (Fonte)
  2. Ao longo do percurso entre a origem e o trabalhador (Ambiente)
  3. No receptor (Trabalhador)

Dessa forma, os EPCs se enquadram no número dois, sendo o segundo processo a ser tomado pelas medidas de controle de risco. Veja que os EPIs se encaixam no último lugar, a fim de diminuir a concentração dos riscos. 

Importante destacar que a NR 9 irá deixar de estar em vigor no início do ano que vem, dando espaço para o Programa de Gerenciamento de Riscos, que virá em substituição pelo PPRA. Saiba mais sobre este assunto neste nosso artigo! 

EPI x EPC – quando utilizar cada um? 

EPIs e EPCs possuem serventias diferentes, são produtos diferentes, mas possuem igual importância em um ambiente de trabalho. Ambos são obrigatórios, e mencionados nas normas regulamentadoras de número 4, 6 e 9. Desta forma, um não substitui o outro. 

Onde há riscos em um ambiente de trabalho, deverá haver obrigatoriamente EPIs e EPCs fornecidos gratuitamente pelo empregador a todos os colaboradores. Ambos são muito importantes para a proteção de todos aqueles que ali realizam suas atividades.

A única diferença entre os dois é na implementação dos mesmos. Conforme mencionamos em parágrafos anteriores, após a constatação de que não foi possível eliminar totalmente o agente de risco, implementa-se medidas para controlar o risco no ambiente de trabalho.

Ou seja: entram em ação os Equipamentos de Proteção Coletiva. Depois, ao constatar que ainda assim os riscos são iminentes e podem prejudicar os trabalhadores, então implementa-se os Equipamentos de Proteção Individual.

Estes são colocados em último lugar, já que oferecem um certo desconforto ao trabalhador. Além disso, não são responsáveis por diminuir o risco mas, sim, de atenuar a exposição do mesmo sobre os trabalhadores. Diminuindo assim a probabilidade de acidentes ou doenças ocupacionais. 

Tipos de EPCs e Tipos de EPIs

Confira alguns tipos mais comuns de EPCs: 

  • Placas de Sinalização;
  • Sensores de presença;
  • Cavaletes;
  • Fita de Sinalização;
  • Chuveiro Lava-Olhos;
  • Sistema de Ventilação e Exaustão;
  • Proteção contra ruídos e vibrações;
  • Sistema de Iluminação de Emergência.

Tipos de EPIs:

  • Proteção da cabeça: capacete de segurança, capuz, balaclava, etc;
  • Proteção dos olhos e face: óculos de proteção, máscaras;
  • Proteção auditiva: protetor auricular, abafadores de ruídos;
  • Proteção respiratória: respirador;
  • Proteção do tronco: coletes;
  • Proteção dos membros superiores: luvas de segurança, braçadeiras;
  • Proteção dos membros inferiores: calçados de segurança, calças.

Dúvidas? Dicas? Sugestões? Deixe nos comentários abaixo e nos conte a sua experiência com a segurança do trabalho!

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