Blog   EPIs   13 de setembro de 2021

KN95 e N95 – Veja a diferença entre as máscaras de proteção!

Tempo de Leitura: 4 minutos
KN95 e N95

O mundo foi balançado por uma epidemia no ano de 2020, causada por um vírus danoso, e com isso, todos os órgãos de saúde vêm recomendando o uso de máscaras (respiradores) e protetores faciais para fins de prevenção.

Devido a essa proliferação da COVID-19, com certeza, você já deve ter escutado muito sobre essas duas máscaras: a KN95 e a N95. Mas será que existe diferença entre elas? E, qual a mais recomendada para nossa proteção em tempos de pandemia?

Sabemos que a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o uso, e em alguns países esses dois tipos de equipamentos de proteção individual (EPI) são exigidos pelas autoridades.

Por isso, neste artigo de hoje, você vai ver sobre a KN95 e N95, veja a diferença entre essas máscaras de proteção!

As máscaras e a chegada da pandemia

Como você tem visto, o mundo vem passando ainda por uma pandemia causada pela COVID-19. Assim, as discussões sobre os equipamentos de proteção individual, como os respiradores, têm se tornado cada vez maiores.

Diante disso, é interessante conhecer entre os tipos de máscaras mais indicadas para o uso e ainda sobre as diferenças entre elas. Então, vamos comentar um pouco sobre cada uma dessas máscaras: a KN95 e N95.

Desde já, saiba que é necessário um tratamento eletrostático nas máscaras, para se ter um nível de filtração adequado, e isso funciona como um ímã, que atrai as partículas virais na superfície do TNT (da máscara).

E saiba que, até as máscaras cirúrgicas descartáveis são mais seguras que as feitas de pano, então, estas em tecido deveriam ser as últimas a serem recomendadas para uso.

A máscara N95

Essa máscara sem válvula é equivalente ao PFF2 (peça facial filtrante), que são respiradores que têm ou não uma válvula de exalação em sua lateral. Sua função é expelir o ar quente, o que torna seu uso mais confortável. No entanto, para que seja eficiente contra o Coronavírus, é necessário que seja o equipamento sem válvula. 

O problema de o respirador possuir válvula de exalação é que o usuário fica protegido, mas se estiver contaminado ele segue espalhando o vírus através da válvula.

Cada um dos filtros, como PFF1, PFF2 e PFF3, têm um nível de proteção diferente.

A máscara PFF2 protege contra fumos, alguns tipos de aerossóis, algum elemento tóxico etc. E pode ser usada desde que o nível de concentração não seja mais que 10 vezes o limite. Ela tem eficiência de 94% no mínimo, e penetração de 6% no máximo.

Desse modo, para que essa máscara possa ser utilizada na proteção contra o COVID, ela precisa ser eficiente ao menos 94%, qualquer dado inferior a este não é o tipo recomendado pelas autoridades de saúde.

Este equipamento é usado pelo pessoal que trabalha na área da saúde e seu diferencial é que ele tem uma capacidade de filtragem muito maior que as máscaras cirúrgicas ou as de tecido.

É um produto descartável, no entanto, em tempos de pandemia, seu tempo de uso foi ligeiramente prolongado.  

A máscara KN95

Essa máscara tem o padrão chinês da PFF2 e N95, embora não tenha o mesmo nível de qualidade. Numa pesquisa feita pelo  NIOSH, (National Institute for Occupational Safety and Healt – agência federal dos EUA), as máscaras KN95 não têm a eficiência mínima de 95%.

Esse tipo de máscara tem um material filtrante possível de capturar partículas, aquelas que não podemos ver a olho nu. Embora não seja a mais recomendada para uso.

E um dos pontos mais importantes na hora de avaliar uma máscara, é se ela tem uma proteção eletrostática, este que fica responsável por puxar como um ímã as partículas que poderiam passar pelo filtro junto com o fluxo de ar.

Essa máscara, a KN95, ainda não passou por testes o suficiente para mostrar sua eficácia na prevenção ao vírus.

Desse modo, a ANVISA e o NIOSH resolveram considerar essas máscaras, tipo KN95, não recomendadas para a prevenção do COVID-19, por ainda não ser possível comprovar um padrão de fabricação.

KN95 e N95: há diferença entre essas máscaras de proteção?

Portanto, quanto às diferenças entre as máscaras KN95 e N95, a resposta é que há diferença, pois uma tem eficiência maior, a N95, que tem em média 95% de eficiência de filtração.

Embora o uso dessas máscaras não elimine totalmente os riscos, e mais ainda se houver um mau uso. Todavia, seu uso contribui e muito para a proteção do usuário.

Então, as máscaras N95 são mais eficientes para conter a circulação de ar e partículas, pois elas podem ser ajustadas no rosto e presas na cabeça ou orelhas, o que diminui o ar contendo partículas.

Desse modo, a ANVISA e o NIOSH resolveram manter como recomendadas para uso, as máscaras tipo PFF2, equivalentes a N95, recomendadas para a prevenção do COVID-19.

Cuidado com as máscaras não profissionais!

Atualmente, as pessoas têm usado muito as máscaras de pano, mesmo não sendo tão recomendadas para a proteção contra o COVID 19.

Embora muitos profissionais ainda afirmam que não é possível determinar se elas têm capacidade de filtrar o suficiente para combater o vírus, use elas somente para uma ida rápida ao mercado ou algo parecido.

E se for um profissional da saúde ou alguém que tenha contato direto com o doente como vírus, não se pode de forma alguma usar a máscara de pano.

Então, usar uma máscara profissional ajuda a prevenir contra o vírus e custa barato, se comparado aos custos com internação, medicamentos e outros prejuízos.

Enfim, neste artigo de hoje, você conferiu sobre as máscaras KN95 e N95, ou seja, viu a diferença entre essas máscaras de proteção!

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