Blog   EPIs   27 de setembro de 2021

Conheça as Luvas Hospitalares e entenda o descarte de EPIs contaminados

Tempo de Leitura: 5 minutos
Luvas Hospitalares

As Luvas Hospitalares, como o próprio nome já diz, são as luvas de segurança utilizadas pela área da saúde dentro de instituições hospitalares. Possuem características específicas que as determinam como os modelos mais eficientes para este fim.

Conforme gostamos de dizer aqui na Prometal EPIs, nenhum aspecto dos EPIs é tido por acaso. Cada variação de um equipamento para o outro pode fazer toda a diferença, inclusive impactando no nível de proteção que aquele produto oferece.

O uso de um EPI equivocado pode causar muitos problemas, que vão desde o trabalhador, que é o mais prejudicado, até o empregador. Isso porque podem ocorrer acidentes de trabalho, desencadear doenças ocupacionais, gerar multas e processos judiciais para a empresa que não forneceu o EPI adequado e muito mais. 

Por este motivo, convidamos você hoje a conhecer um pouco mais sobre as Luvas Hospitalares, bem como o Descarte de EPIs contaminados. Esse segundo ponto é de extrema importância já que, em muitas situações, as luvas utilizadas na área da saúde acabam sendo expostas a contaminantes.

Então se você tem dúvidas sobre o assunto, fique ligado no artigo de hoje!

Sobre as Luvas de Segurança

As luvas de segurança são um EPI que se destina a proteção das mãos e dos membros superiores. São de fornecimento obrigatório por parte do empregador sempre que haja necessidade, e de uso obrigatório por parte do trabalhador durante as atividades.

Possuem Certificado de Aprovação – CA, o que garante que tenham sido fabricadas de acordo com a legislação. Dessa forma, oferecem a proteção esperada para cada situação específica. Existem diversos tipos de Luvas, como você pode ver abaixo:

Tipos de Luvas de Segurança

  • Luva Anticorte: Proteção a produtos secos, sob temperatura ambiente, que possam causar corte nas mãos
  • Luva de Látex Natural: Grande flexibilidade e boa resistência a muitos ácidos e álcool, são a escolha confortável para proteção contra químico.
  • Luva Nitrílica: Resistente a saliências e perfurações, abrasões e cortes para uma luva de polímero fino. Ótima proteção contra bases, óleos, muitos solventes, graxas e gordura animal.
  • Luva de Malha: Resistem à riscos de abrasão e contato com farpas de madeiras e outros. Quando são de malha de algodão, proporcionam excelente conforto térmico pois, o algodão tende a absorver o suor das mãos.
  • Luva de PVC: Proporciona boa resistência contra muitos ácidos, cáusticos, bases álcoois e ainda resiste a abrasão.
  • Luva de Vaqueta e Raspa de Couro: São excelentes para resistência à abrasão e por ser couro, possui boa resistência nas atividades de solda. Para atividades onde não exija muita maleabilidade, estão entre as favoritas.
  • Luvas Descartáveis: São luvas de uso único com propósitos específicos; podem ser de Vinil, Latex natural, Nitrílicas, Com amido e Sem amido. Bem conhecidas como luvas de procedimento.
  • Luva para Alta Performance: São luvas com características específicas e, normalmente, com finalidades especiais, como: Maior resistência à corte, maior resistência à impacto, maior resistência à perfuração e outros.
  • Luva para Isolação Elétrica: proteção contra choque e energia elétrica.
  • Luva para Temperatura: Protege contra altas e baixas temperaturas dos diversos tipos de ambientes de trabalho.

E as Luvas Hospitalares, quais são? 

As Luvas Hospitalares fazem parte do grupo das Luvas Descartáveis, e podem ser divididas em três tipos diferentes:

  1. Luvas Cirúrgicas;
  2. Luvas de Procedimento;
  3. E Luvas contra Produtos Químicos. 

Assim como todos os outros tipos, estes três produtos possuem características muito específicas que devem ser respeitadas. São por essas peculiaridades que as mesmas são recomendadas para as atividades designadas. 

Vamos ver um pouco mais sobre elas:

Luvas Cirúrgicas

As Luvas Cirúrgicas são recomendadas para todo e qualquer procedimento cirúrgico ou, ainda, situações bem específicas que são consideradas “invasivas”. 

Alguns exemplos além das cirurgias, são: parto vaginal; atividades que envolvam radiologia e que sejam invasivas ou com acessos vasculares; preparo de nutrição parental; agentes quimioterápicos, entre outros.  

Para essas situações, temos três modelos disponíveis que variam basicamente pelo material em que são produzidos. São elas:

  • Luva Cirúrgica de Látex Natural
  • Luva Cirúrgica de Látex Natural porém Sem Pó
  • Luva Cirúrgica de Látex Sintético

O primeiro modelo é o mais comum e, juntamente com o segundo, se tornam a opção mais em conta entre as três. No entanto, existe um problema com esses dois primeiros modelos: muitas pessoas possuem alergia ou mesmo sensibilidade ao látex natural.

Nestes casos, a melhor opção é escolher o terceiro modelo. Este é considerado hipoalergênico, e pode ser produzido em Vinil ou Nitrilo. 

São produtos testados e aprovados para procedimentos invasivos, já que são esterilizados. 

Luvas de Procedimento Não Cirúrgicas

Já as Luvas de Procedimentos Não Cirúrgico, como o próprio nome já diz, são os modelos que não podem ser utilizados em procedimentos invasivos, já que não não esterilizados. 

Essas, são recomendadas para situações hospitalares em que há o contato direto ou indireto com as secreções corporais. Seja sangue, excreções, fluidos, ou até mesmo ferramentas de trabalho que estejam contaminadas por estes agentes. 

Dentre as Luvas de Procedimentos Não Cirúrgico, estão: 

  • Luva de Procedimento não cirúrgico de látex natural;
  • Luva de Procedimento não cirúrgico de látex sintético; 
  • E as Luvas de Procedimento não cirúrgico de policloreto de vinila (PVC).

Como você pode ver, a principal diferenciação entre elas é a mesma: o material em que são feitas. O primeiro modelo costuma ser mais em conta, porém tem a desvantagem da sensibilidade e/ou alergia ao látex que muitas pessoas alegam ter.

Já o segundo modelo é hipoalergênico e pode ser facilmente encontrado em lojas e distribuidores de EPIs em Vinil ou Nitrilo. Já o terceiro modelo, também é considerado hipoalergênico e é produzido em PVC. 

Todos são descartáveis e, portanto, de uso único.

Luvas Hospitalares para Produtos Químicos

As luvas hospitalares para produtos químicos são produzidas em Nitrilo. A principal diferença está na resistência do produto. Enquanto os outros modelos são descartáveis e mais finas, este modelo costuma ser mais robusto.

Além disso, pode ser utilizado mais de uma vez caso seja guardada e conservada corretamente. Também é válido ressaltar que luvas nitrílicas são uma boa opção para aquelas pessoas que têm alergia às luvas de látex.

Também, que são menos elásticas porém, possuem muito mais resistência aos rasgos e abrasão.

Descarte das Luvas Contaminadas

O descarte correto de luvas contaminadas é de extrema importância não só para o estabelecimento que fez uso das mesmas, como para a saúde pública no geral. Isso porque se feito de qualquer jeito, os contaminantes podem se espalhar rapidamente, causando uma verdadeira disseminação de doenças e bactérias. 

Por este motivo, a recomendação nestes casos é seguir as diretrizes passadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Dessa forma, evita-se a disseminação de vírus como o Coronavírus, por exemplo, que poderia causar muitas doenças por aí.

Assim, o recomendado para luvas contaminadas é acondicioná-las em sacos que sejam da cor branco leitosa, impermeáveis e fabricados em um material que seja resistente a rasgos e furos. Este material também deve evitar qualquer tipo de vazamento dos produtos de seu interior.

Quando há um número elevado de EPIs contaminados, é necessário prestar atenção à capacidade de cada saco plástico, já que não podem estourar nem mesmo se rasgar por receberem demasiado peso.

Ao atingir ⅔ da capacidade, o mesmo deve ser substituído. A mesma situação ocorre a cada 48 horas. Mesmo que o recipiente não esteja com os ⅔ da lotação máxima, o ideal é realizar a troca com esse prazo máximo estipulado. 

Outro ponto importante é a identificação dos sacos com EPIs contaminados. É fundamental que sejam adesivados ou rotulados em fundo branco, com desenho e contornos pretos, do símbolo do contaminante que existe dentro da embalagem. 

Antes de serem descartados nos dias corretos, os volumes devem ser acondicionados em recipientes que possuam tampa. Estes locais deverão ser laváveis e resistentes ao vazamento, da mesma forma que os sacos plásticos.

Conheça a nossa linha de Luvas de Segurança e garanta a proteção das mãos no dia a dia de trabalho!

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