Blog   EPIs   08 de janeiro de 2018

EPIs para açougue

Tempo de Leitura: 5 minutos

Sabemos que os EPIs são fundamentais para a segurança do trabalhador exposto aos riscos e acidentes de trabalho no seu dia a dia. A proteção do trabalhador nos açougues deve ser aliada ao treinamento adequado e a preparação do funcionário para exercer as atividades da sua jornada de trabalho.

O trabalhador deve estar atento aos riscos existentes nesse ambiente de trabalho. O risco de escorregar no chão úmido, cortes com facas e até mesmo de resfriados devido a baixa temperatura.

Os Equipamentos de Proteção Individual para açougue

Porém, para todos esses fatores existe uma solução de prevenção aos acidentes de trabalho. São eles, os EPIs! Veja os quais são os equipamentos necessários para trabalhar com segurança em açougues:

É muito importante que o trabalhador esteja consciente dos riscos a saúde e sua integridade física. A prevenção de acidentes começa com informação e a utilização de EPIs. A conscientização das empresas com a segurança do trabalho é fundamental para que a prevenção aconteça!

E é por este motivo que nós, da Prometal EPIs, insistimos sempre no quanto a informação deve ser passada adiante. O conhecimento adquirido aqui, deve ser compartilhado ali e assim por diante. 

Por isso nós nos esforçamos tanto para produzir conteúdos de qualidade. Para que você possa utilizá-los como meio de conscientização, seja numa conversa comum, num treinamento, Diálogo Diário de Segurança, reuniões, e-mails, entre outros.

Portanto, sinta-se à vontade para compartilhar esta página como sentir vontade!

E as demais Medidas de Controle de Risco?

epis para açougueiro

No início deste artigo, mencionamos que os EPIs para Açougue são a última das medidas de controle de risco a serem tomadas para a proteção do trabalhador. Portanto, é comum que você esteja se perguntando: e quais são as outras medidas?

De fato, não é à toa que existe toda uma Hierarquia de Controle de Riscos. É porque as pessoas estudaram muito para chegar a essas conclusões que, até hoje, são consideradas as melhores para a Segurança do Trabalho e, portanto, são obrigatórias nas empresas.

A Hierarquia de Controle de Risco significa a ordem sequencial que as Medidas de Controle de Risco deverão ser tomadas. Ou seja, o que deve ser feito primeiro, segundo, e assim por diante. 

Dessa forma, é correto afirmar que hoje em dia essa hierarquia pode ter diferentes variáveis mas, aqui no Brasil é geralmente utilizada a seguinte:

  1. Primeiro aplica-se as Medidas de Controle de Risco no que chamamos de Fonte. Ou seja, no próprio risco em si. Um exemplo disso seria eliminar o risco por completo, retirando-o do ambiente (no caso de uma máquina em chamas, por exemplo);
  2. Segundo, aplica-se as Medidas no ambiente de trabalho. Ou seja, no espaço entre a fonte de risco e o trabalhador. Um exemplo aqui seria colocar janelas em um espaço contaminado com pouca ventilação. 
  3. Em Terceiro mas não menos importante, estão as Medidas a serem aplicadas no Receptor do Risco. Ou seja, no próprio trabalhador! Aqui entram os EPIs para Açougue, no caso dos açougues, ou todos os outros tipos de Equipamento de Proteção Individual. 

Ficou claro?

Como você pode perceber, para cada fase da Hierarquia de Controle de Riscos, utilizamos um tipo de Medida de Controle de Risco diferente. Isso porque elas podem ser de características diferentes mas, ainda assim, serem definidas desta forma.

Tipos de Medidas de Controle de Risco

Para oferecer uma proteção mais adequada para o trabalhador que atua em Açougues, diversos tipos de estratégias são utilizadas a fim de eliminar ou atenuar os riscos.

São elas:

  • Medidas de Eliminação (aplicadas na fonte): aqui cabe a eliminação do risco, ou condição perigosa, a qual o trabalhador estará exposto. 
  • Medidas de Substituição ou Minimização (fonte): substituir o agente de risco perigoso por outro menos agressivo ou, ainda, reduzir a energia do processo (através de força, amperagem, temperatura, entre outros)
  • Medidas de Engenharia (ambiente): aqui entram as mudanças na estrutura do local de trabalho, conforme exemplificamos no tópico anterior (com a colocação de janelas).
  • Medidas de Separação (ambiente): aqui cabe bem as ciclofaixas, onde há a  separação de ciclistas, pedestres e veículos nas vias públicas da cidade.
  • Medidas Administrativas (ambiente e trabalhador): treinamentos, reuniões, DDS, equipamentos de Sinalização no ambiente, todas as informações necessárias para uma boa execução do trabalho. 
  • EPI – Equipamento de Proteção Individual: aqui finalmente entram os EPIs para Açougue! 

Vale ressaltar que os EPIs deverão ser empregados sempre e unicamente quando as medidas anteriores forem tomadas e ainda assim, não forem suficientes para assegurar a saúde e segurança do trabalhador.

Nestes casos, o fornecimento do EPI é obrigatório por parte do empregador, e o uso obrigatório por parte do trabalhador.  

Quando utilizar os EPIs para Açougue?

Medidas de Controle do Risco

Os EPIs para Açougue deverão ser utilizados em todos os casos em que o trabalhador tiver que desempenhar atividades dentro do ambiente de trabalho. Isso porque, conforme você já deve ter visto, este local implica em diversos tipos de risco para a saúde dos colaboradores.

Além do risco iminente de cortes e tudo mais, existe o grave risco de contaminação já que o trabalhador estará manuseando alimentos. Por este motivo, os EPIs utilizados são tão variados. Dentre os acidentes mais comuns, podemos citar então: 

  • Contaminações;
  • Cortes;
  • Lesões nos membros superiores;
  • Quedas;
  • Entre outros.

Todos esses problemas são geralmente causados por itens como:

  • O próprio alimento, no caso de contaminações;
  • Facas;
  • Moedores de Carne;
  • Selador a vácuo;
  • Picadores de Carne;
  • Cortador de Ossos;
  • Piso escorregadio;
  • Mudança de temperatura (no caso dos frigoríficos);
  • Entre outros.

Assim, antes de iniciar a jornada de trabalho, deverá ser feito uma inspeção do local onde serão previamente identificados e avaliados cada um destes riscos e perigos. Isso se dá através do PPRA, que também será o responsável por definir os EPIs que serão utilizados.

Somente após a identificação, análise e avaliação dos riscos, é que será possível adotar as Medidas de Controle de Risco que vimos anteriormente. Dentre elas, os EPIs para Açougue.

Lembrando que seguir essas medidas é de fundamental importância, já que a empresa está sujeita a receber multas e processos judiciais por descumprimento da NR 6, por exemplo. Que é a Norma Regulamentadora referente aos EPIs.

NR 6

A NR 6 é a Norma Regulamentadora que determina todas as regulamentações para o uso, fabricação e fornecimento de EPIs. Além disso, é ela que determina o EPI como um “todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.” 

As NRs existem para determinar a Segurança do Trabalho em todas as estações, e por isso são obrigatórias para todas as empresas que admitam funcionários em regime CLT e que ofereçam riscos à saúde e segurança dos seus trabalhadores.

Ou seja, se houver o descumprimento de uma norma que tenha relação com a sua empresa, você estará sujeito a multas e processos judiciais. Ainda mais e principalmente se por um caso acontecer um Acidente do Trabalho neste meio tempo.

Por este motivo, ter conhecimento mínimo das Normas que têm relação com a sua empresa é primordial. E a NR 6 é uma delas, já que os EPIs para Açougue são todos regulamentados por ela. 

É através da NR 6 que você descobre todas as responsabilidades tanto do empregador, quanto do trabalhador e fabricante quanto aos EPIs. 

Se você desejar, neste artigo nós falamos melhor sobre ela.

Registre-se
Notify of
guest
0 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments


    Faça parte da nossa rede de contatos

    Estamos sempre em busca de novidades sobre equipamentos de segurança. Cadastre-se para recebê-las em seu e-mail.